segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

INVERDADES

A verdade
ao ser sincera
muitas vezes dolorida
é breve brisa
frente ao vento da mentira

castigando uma vida
ao soprar
forte no rosto
sendo oposto ao acalento
trás o pranto

é ruptura de um sorriso
em um canto precioso
ao tormento infinito
desta longa madrugada
ate o inicio da jornada
em novo dia

onde brota o sofrimento
numa lágrima ao relento
mendigando para o vento
novo tempo
nova fase

sem a espora irritante
e seu grito estridente
não afaga
só ressalta
e ressurge
quando afoga
nesta nuvem de inverdade

carregada de maldade
em apenas um evento
ao leve vento
no ar soprado
já cansado

que esta preso ao passado.


CLAUDIO F. SANTOS

2 comentários:

andrea pasquarelli disse...

parabens pela poesia ...bem vedadeira !!!

as lembranças disse...

linda !!!!!
adorei .