sábado, 8 de janeiro de 2011

SEM DORMIR


Estirado em minha cama,
abraçando o travesseiro,
vem a lama da saudade,
juntamente com a maldade.
Existente,
entre errado e verdadeiro

O destino trás o amor,
e com trás a dor,
fazendo parte do conjunto,
retirando o sabor da alegria.

Enviando um assunto,
em completa revelia,
puro medo do abandono,
na distancia que se amplia.

Como abono,
pelos erros de amar,
e não lutar com eloquência,
dispensando a convivência.

O fatal o sentimento,
trás tormento e tristeza,
retirando a riqueza,
e guiando,
o ser humano a pobreza.

Não de posses, nem de bens,
muito menos dos vinténs,
e sim da única paixão,
que fez pulsar o coração.


CLAUDIO SANTOS

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