sábado, 9 de abril de 2011

NÃO ERA UM SONHO

NÃO ERA UM SONHO

Tua mão tocou meu r
osto,
de uma forma delicada,
me fazendo hesitar
ao acordar com este gesto.

Não sabia se era um sonho,
ou se foi realidade.
A verdade, é que gostei,
quando senti a ansiedade.

Que brotava em tua face,
cobiçando desnudar,
a minha pele num enlace
com a intenção de me amar.

Se mostrava evidente,
que estava bem carente,
apetecendo esta transa,
que aos poucos, foi virando uma dança.

Nossos corpos semi-unidos
e os atos resumidos,
num bolero sensual
e recheado de lascívia.

De banal, não teve nada,
foi constante, surreal.
Eu escrevia, com meus dedos
atiçando teus libidos.

Te causando arrepios,
em meio a muitos calafrios,
humedecendo o meu ventre
e implorando que me adentre.

Pra que traga logo o gozo,
que se amplia internamente,
num aceno caprichoso,
deste liquido ardente.

CLÁUDIO F. SANTOS

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