sexta-feira, 1 de abril de 2011

LEMBRANÇAS

LEMBRANÇAS

São nas pétalas da rosa,
que consigo escrever
e sem esforço transformar,
um verso em prosa.

Retirando do aroma,
um sintoma adormecido,
que inspira teu suspiro
entre as lágrimas da folha.

Sendo adubo pra semente,
que contente desabrocha,
um novo broto,
em contrastes coloridos.

Nos poemas jamais lidos,
sem motivo escondidos,
lá no fundo da gaveta,
relembrando uma tormenta.

De um romance empoeirado,
ladeado pelo tempo,
que contemplo hoje em dia,
sem nenhuma nostalgia.

Um passado esquecido,
adormecido no caderno,
nesta pagina da vida,
relembrando a despedida.


CLAUDIO F. SANTOS

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