SEM INSPIRAÇÃO
O marasmo tomou conta,
e numa forma de afronta,
eu, não mais escreverei.
Serei amigo do falar
e aliado do sentir.
pois me vejo um renegado,
que não é compreendido.
Um bandido que ouvia,
e moldava as palavras,
como escravas enjauladas,
convertidas em poesia.
A maior hipocrisia,
perceber que é ilusão
ao não ter inspiração,
para compor uma canção.
Minha rima foi embora,
sonora, disse adeus,
pelos próprios erros meus.
Transformei os sentimentos
em momentos sem sentido.
E agora estou ferido,
me revendo apunhalado.
Pois recitei sobre paixão,
e não chamei tua atenção.
CLAUDIO F. SANTOS
O marasmo tomou conta,
e numa forma de afronta,
eu, não mais escreverei.
Serei amigo do falar
e aliado do sentir.
pois me vejo um renegado,
que não é compreendido.
Um bandido que ouvia,
e moldava as palavras,
como escravas enjauladas,
convertidas em poesia.
A maior hipocrisia,
perceber que é ilusão
ao não ter inspiração,
para compor uma canção.
Minha rima foi embora,
sonora, disse adeus,
pelos próprios erros meus.
Transformei os sentimentos
em momentos sem sentido.
E agora estou ferido,
me revendo apunhalado.
Pois recitei sobre paixão,
e não chamei tua atenção.
CLAUDIO F. SANTOS
Um comentário:
"Sem Inspiração"!
Que bonita inspiração a sua, para descrever tão bem, quando as palavras, as vezes nos atropelam.
mas elas existem dentro de nós, e querem sair.
E mesmo sem inspiração, elas caem feito luvas, em nossas mãos.
Um domingo lindo para você.
Um grande abraço.
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